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Saia do Mei sem culpa e com liberdade

Por Alessandra Loreto

O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado para simplificar a formalização de pequenos negócios no Brasil. Com um limite de faturamento de R$81.000 por ano (média de R$6.750 por mês) e a possibilidade de contratar apenas um funcionário, o MEI é um excelente ponto de partida para quem está a dar os primeiros passos como empreendedor.

No entanto, à medida que o negócio cresce, surgem também limitações. O faturamento ultrapassa o teto permitido, há necessidade de contratação de mais mão de obra, ou a complexidade das operações exige uma estrutura empresarial mais robusta. Nesse momento, é hora de considerar a migração para outros modelos empresariais, como o Empresário Individual ou LTDA.

Ao sair do MEI, o empreendedor ganha maior liberdade para expandir seu negócio. Não há mais limitação quanto ao número de funcionários, o que permite formar equipes completas e profissionais especializados, aumentando a produtividade e qualidade do serviço prestado.

Também há mais liberdade para fechar contratos maiores, atuar em licitações, abrir filiais e explorar novos mercados. Além disso, empresas fora do MEI têm maior credibilidade junto a instituições financeiras, facilitando o acesso a crédito e investimentos.

Um dos maiores ganhos ao deixar o MEI é a possibilidade de contribuir para a economia gerando mais empregos. Ao contratar formalmente, o empreendedor ajuda na valorização do trabalho e na redução da informalidade.

Do ponto de vista financeiro, a liberdade para ultrapassar o limite de R$ 81.000 anuais abre portas para um crescimento expressivo do faturamento. Com uma gestão eficiente, o empreendedor pode multiplicar seus ganhos e consolidar-se no mercado.

A transição do MEI para uma nova modalidade empresarial exige planeamento. É fundamental contar com apoio contabilístico, compreender as novas obrigações fiscais e adaptar o modelo de negócio à nova realidade. Com uma base sólida, o crescimento será sustentável e promissor.